segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Natal que se repete.

O relato que encontramos no Evangelho de Mateus nos apresenta três reações ao nascimento de Jesus, que se repetem até hoje: 1. Fé, 2. Perplexidade e 3. Indiferença.

1. Fé

Em Mateus 2.1-2 lemos: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo".

Quem crê, vem

O que levou os magos do Oriente a virem a Israel buscando um encontro pessoal com o Rei dos judeus? Não foi, em primeiro lugar, a estrela que os levou a essa decisão, pois ela foi apenas um fato visível posterior. A realidade do nascimento de Jesus foi o motivo de sua viagem. Lemos duas vezes: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia... Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela no Oriente..." Eles não buscavam a estrela, eles saíram em busca de Jesus.

Jesus veio – e por isso também podemos vir a Ele!

A certeza dos magos de que Jesus realmente havia nascido levou-os a Belém. Certamente o sinal visível da estrela guiando seu caminho foi para eles uma grande ajuda em sua longa jornada. Esse fato deixa bem claro que qualquer pessoa pode vir a Jesus, porque Ele existe! Hebreus 11.6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam".

Essa história se repete nos tempos de hoje: conhecemos o Evangelho, temos a Bíblia. Mas é a fé viva em Jesus, a certeza de que Ele existe, que nos atrai a Ele e nos leva a falar com Ele em oração.

"Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.11). Quem crê certamente não vê como os católicos. Na Bíblia não está escrito: "Viram Maria, sua mãe, com o menino" (como mostra a maioria das imagens católicas), mas: "o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram."

Quem crê consegue ver o objetivo da salvação e jamais erra o alvo. "Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão a Jesus" (Mt 17.8). O olhar da fé é dirigido diretamente a Jesus, que é nosso Mediador e nossa salvação perfeita. Quem crê também vê que, com Jesus, só pode haver entrega total, consagração da vida inteira, sem segurar nada para si mesmo. Abrimos nossas vidas e entregamos a Ele nossos tesouros? Ele é o dono de nossa vida? Nossa vida é um sacrifício pleno e completo ao Senhor?

2. Perplexidade

"Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém" (Mt 2.3). Herodes, o Grande, era um idumeu, designado pelo senado romano para reinar sobre a Judéia. Ele descendia de Esaú e supõe-se que se converteu ao judaísmo apenas por conveniência.

Perplexo só porque temia perder o trono! Em Jesus ele via um rival. Quem não estiver disposto a descer do trono de seu próprio coração, deixando Jesus reinar sobre ele, viverá sempre com medo. Qualquer notícia sobre a bênção na vida de outra pessoa causará perplexidade, pois não é Jesus quem reina nesse coração, mas a inveja e o ciúme. Uma pessoa invejosa sempre vê seu próximo como seu concorrente.

Não é assustador ver que um homem tão empenhado na reconstrução de Jerusalém, um homem que chegou a construir um impressionante templo para o culto judeu, não foi capaz de entregar e consagrar sua vida a Deus?! Ele próprio não possuía conhecimento das Escrituras, pois teve de mandar chamar os sacerdotes e escribas. Apesar das muitas obras religiosas, seu coração continuou cheio de trevas. Quantos "cristãos" trabalham no Reino de Deus, mas não chegam nunca até o próprio Cristo!


"...alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém." Em Israel esperava-se pelo Messias. As pessoas poderiam ter se alegrado, mas ficaram alarmadas. Por quê? Porque não desejavam mudanças e porque estavam satisfeitas com as tradições. Mas elas também se alarmaram por temerem um banho de sangue e pelo medo que tinham dos romanos. Parece que consideravam os romanos mais poderosos que o próprio Deus. Eles sempre queriam a intervenção de Deus em relação aos romanos, seus odiados inimigos – mas não dessa maneira!

Hoje a situação é semelhante. Vivemos em um cristianismo satisfeito consigo mesmo e cultuamos tradições cristãs. Somos oprimidos pelo inimigo e desejamos mudanças, mas não através do Nome de Jesus. Quando alguém fala concretamente de Jesus, quando diz porque Ele veio, quem Ele é e o que Ele quer, então muitos ficam perplexos e alarmados. Quem não deseja mudar sua própria vida e está satisfeito com o que é e o que tem, ficará inquieto quando o Espírito de Deus tocar em seu coração para mudar certas coisas e para começar a fazer algo novo em sua vida.

3. Indiferença

"Então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel" (Mt 2.4-6).

Os escribas detinham a incumbência de fazer cópias das Sagradas Escrituras e de zelar fielmente por toda letra do Antigo Testamento. Eles eram responsáveis pelo cumprimento exato das leis transmitidas oralmente. Para isso escreviam comentários sobre o Antigo Testamento.

Eles eram versados na Palavra de Deus mais que qualquer outra pessoa. Eles conheciam a Palavra Profética e criam nela – mas não em seu cumprimento, pois não tinham uma relação pessoal com ela. Mesmo lidando com a Palavra em nível religioso, tradicional e profissional, seu cumprimento deixou-os assustadoramente frios. Justamente a cúpula da religiosidade de Jerusalém mostrou-se desinteressada pelo nascimento de Jesus, indicado por tantas profecias. Conhecimento das Escrituras não significa automaticamente conhecimento de Deus. Já no nascimento de Jesus ficou evidente que os escribas e fariseus viviam uma vida aparentemente piedosa, mas na realidade estavam mortos espiritualmente. Eles, que deveriam ter sido os primeiros a visitarem Jesus, nem se dirigiram até Ele.

Aqui fica evidente de uma maneira muito trágica que os escribas e principais sacerdotes nunca tinham buscado ao Senhor Jesus. O mistério do Senhor manteve-se oculto aos seus olhos, por não O temerem e por não O buscarem. Não é assustador observar que os mais piedosos dos religiosos mantiveram-se na mesma escuridão espiritual que encobria o ímpio Herodes?

Com Jesus o que importa não é saber muito, falar muito ou fazer muito. O que importa é largar tudo e ir até Ele! "E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.10-11).


Venha também você a Jesus, adore-O e entregue-Lhe sua oferta (toda a sua vida, veja Romanos 12.1), pois Ele fez tudo por você ao tornar-se homem e ao morrer na cruz do Calvário!


chamada.com.br

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

"É impossível, para mim, voltar a ser o que era antes", afirma ex-travesti

Ex-travesti casa na igreja e jura amor eterno para a noiva. Os tempos de madrinha da bateria da Aruc fazem agora parte do passado.

(Fonte: Correio Web) - Sábado de carnaval. A noite nublada imprimia ainda mais solidão às ruas vazias de Brasília. Mas era carnaval, não havia como negar. Nas tevês, Olinda, Salvador e Rio de Janeiro pegavam fogo. Em Brasília, a animação não chegava a banho-maria. Aqui e ali, ouvia-se o batuque de um tamborim. No Eixo Monumental, a Passarela da Alegria coloria-se à espera da tal alegria que lhe dá o nome.

Enquanto isso, numa igreja evangélica na L2 Sul, um desconhecido Paulo Trindade, 35 anos, casava-se com a simpática morena Susan Soares dos Santos, 19 (fot esq.). Até aí, nada de incomum, não fosse por um detalhe: há dois anos, Paulo era o travesti Paulinha, madrinha da bateria da Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc). Depois de viver relacionamentos homossexuais por anos, Paulo fez o que muitas pessoas duvidam que pode ocorrer na vida de um gay: virou heterossexual. Apaixonou-se por uma mulher e resolveu se casar.

A cerimônia aconteceu na Igreja Batista Central de Brasília. Foi igual a qualquer outra. Havia pares de daminhas e pajens, fila de padrinhos, música romântica, igreja ornamentada e atraso. Muito atraso. Marcada para as 19h30, a cerimônia começou somente às 20h45. Enquanto esperavam, os convidados andavam de um lado para o outro. Mulheres em longos vestidos, homens de terno, meninas vestidas como princesas. Eram, na maioria, pessoas simples. E empolgadas com o acontecimento.

‘‘Foi uma obra de Deus’’, disse Eduardo Vidal, 60 anos, um dos padrinhos do noivo, referindo-se à mudança na vida de Paulo. ‘‘Mas essa transformação partiu do coração dele. Deus não invade’’, acrescentou Nilvânia F. Chaves, 35, amiga do ex-travesti desde os tempos em que ele era artista performático — e era considerado, segundo ela, ‘‘a mulher mais bonita de Sobradinho’’.

Deus — ou o Espírito Santo por ele enviado — foi apontado por todos como responsável pelo milagre realizado em Paulo. O pensamento era unânime. ‘‘Ele parou, pensou em Jesus e teve uma segunda chance. O passado não existe mais. Por acreditar nisso, permiti o casamento’’, argumentou Roberto dos Santos Filho, 45, pai da noiva.

O passado de plumas, paetês e purpurina parece mesmo ter ficado para trás. Não mais Gloria Gaynor. Não mais desfiles, cabelos longos, peitos siliconados. Para Paulo, o brilho da vida gay ’’virou fogo fátuo‘‘. Nem mesmo o relacionamento estável com outro homem lhe proporcionava paz. Paulo não se aceitava mais como Paulinha.

No dia 13 de janeiro de 2000, ele tomou a decisão que faria sua vida virar de ponta cabeça: seria heterossexual. O início da mudança coincidiu com seu ingresso na igreja evangélica Assembléia de Deus Ágape, em Sobradinho. Lá, deu testemunho de vida, chorou, rebelou-se contra a vida que levava até então. Os amigos torceram o nariz, as pessoas fizeram chacota, a mídia repercutiu. Mas o ex-travesti não desistiu. Hoje, atesta: ‘‘É impossível, para mim, voltar a ser o que era antes’’.

Lua-de-mel

Nove pares de arranjos florais adornavam o caminho até o altar. Pisando em tapete bege, a noiva foi recebida por um nervoso Paulo e chorou em várias ocasiões. O próprio noivo foi tomado pela emoção quando Susan declarou-lhe amor eterno por meio de uma canção. As lágrimas rolaram — não tanto quanto as águas que rolam nos carnavais que já foram prioridade na vida de Paulo, mas rolaram.

‘‘Lembre-se, Paulo: o que Deus une, o homem não separa’’, bradou o pastor Luiz Gustavo ao microfone, quando os noivos, já casados, saíam da igreja. ‘‘Lembre-se, Susan: o que Deus une, o homem não separa’’, disse, mais uma vez. O pastor mostrava-se confiante. Não falou sobre o passado de Paulo, mas frisou, em vários momentos, as benesses da união entre homem e mulher. A beleza do amor-até-que-a-morte-os-separe. A pureza da monogamia.

Paulo e Susan, ele maquiador e cabeleireiro, ela estudante, viajaram em lua-de-mel para o Rio de Janeiro. Não para cair no samba ou mesmo participar de alguma troça de rua. Foram para uma praia reservada e distante do burburinho. Confiantes e dispostos a começar vida nova. ‘‘Encontrei o caminho. Encontrei a paz. É um renascimento’’, disse o recém-casado.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Política Nacional de "Direitos Sexuais" e "Direitos Reprodutivos"


Ao ser lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, em 22 de março de 2005, a agência de notícias do Ministério da Saúde afirmou:

“Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil, 31% das gravidezes terminam em abortamento. Todos os anos ocorrem de acordo com as estimativas, cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos”

O então Ministro da Saúde referiu essa cifra, de “1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros”, em debate realizado no dia 7 de março de 2005 no auditório do jornal “Folha de São Paulo”.

Todavia, não esclareceu o Sr. Ministro, nem esclarece o Ministério da Saúde, qual o documento e/ou fonte da OMS em que consta tal número e qual a pesquisa e/ou estudo que o fundamentam.

O que se sabe é que, de há muito, os lobistas do aborto aumentam (no Brasil e no mundo) os números respectivos, para tentar chegar aos seus intentos, inclusive valendo-se de citações não autorizadas e sem base, cuja fonte seria a OMS - Organização Mundial da Saúde.

No início da década de 1990, atribuía-se a relatório da OMS a existência de mais de três milhões de abortos anuais da Brasil (um absurdo, pois nos Estados Unidos da América, onde o aborto é amplamente legalizado desde 1973 e cuja população supera em mais de 100 milhões de habitantes a nossa, os números anuais de abortos situam-se, de há muito, ao redor de 1.550.000).

A tática de aumentar enormemente o número suposto de abortos provocados, bem como o de mortes maternas decorrentes, é estratagema antigo, como consta de pronunciamento do Dr. Bernard Nathanson, ginecologista e obstetra norte-americano, uma das maiores lideranças nos anos 60 e 70 no lobby pela legalização do aborto nos EUA e que, a partir de estudos de embriologia, em que foi constatando que o feto desenvolve uma vida com semelhanças à da criança fora do útero, começou a se questionar sobre sua prática abortista, sendo atualmente defensor da vida desde o início de sua existência, ou seja, desde a concepção. Diz o Dr. Bernard Nathanson a propósito da manipulação e aumento dos números relativos a aborto:

"É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade. Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda."


(Conferência realizada no Colégio Médico de Madrid, em 5 de novembro de 1982, intitulada: "Eu pratiquei cinco mil abortos", publicada pela revista Fuerza Nueva).

Aborto - questão de saúde pública?

“Aborto é questão de saúde pública”: foi a tese das conferências do Cairo (1994) e de Pequim (1995), organizadas pela ONU, que incentiva internacionalmente o aborto. Mas, consideremos mais de perto esta questão. Fala-se de “milhares” de mulheres que a cada ano morrem no Brasil por causa do aborto clandestino e conseqüentemente mal feito. As estatísticas oficiais do Ministério da Saúde registram menos de duzentas mortes maternas por esta causa e nestes últimos anos o número tem constantemente e sensivelmente diminuído (de 344 em 1980 a 114 em 2002) sem que houvesse nenhuma mudança de legislação. Não se trata de “milhares de mortes”. (Interessante é que em nosso país morrem mais mulheres ao ano (cerca de 3.000) por contato com plantas e/ou animais venenosos do que por aborto e até agora essa não é uma questão de saúde pública!)

Qual então a solução para reduzir estas mortes? As feministas invocam a legalização do aborto como a melhor solução. Mas a experiência dos países onde o aborto já foi legalizado não confirma esta tese. Na Europa, em países onde o aborto era proibido tem mortalidade materna inferior a de outros países onde o aborto foi legalizado há vários anos. Portugal (08 mortes maternas a cada 100.000 nascidos vivos), Irlanda (05 mortes ...) e Polônia (04 mortes...), onde o aborto é ou era proibido até este ano, registram mortalidade materna inferior à da Inglaterra (13 mortes) dos EUA (17 mortes), onde o aborto foi legalizado há décadas, e da Rússia (67 mortes..). O mesmo acontece na América Latina: Chile (31 mortes...), Costa Rica (29) e Uruguai (27), onde o aborto é proibido, tem mortalidade materna inferior à de Cuba (33 mortes..) e da Guiana (170) onde o aborto já é legalizado há vários anos.

Outra afirmação que não corresponde à verdade, quando se discute sobre o aborto, é dizer que com a legalização diminuiria o número de abortos. Se isto está acontecendo em alguns países europeus (França, Alemanha, Holanda e Bélgica) é porque nestes países está diminuindo a natalidade como um todo e, portanto, também o número de abortos. Mas na grande maioria das nações que legalizaram o aborto, o número destes continua aumentando ou se estabilizou em valores bem superiores aos que se registravam antes da legalização. Exemplo típico é dos EUA, onde acontecem cerca de um milhão de abortos legais a cada ano, enquanto antes da legalização o número não passava de duzentos mil. O mesmo se verifica na Inglaterra, Canadá, Espanha, Rússia, Cuba, Austrália e Nova Zelândia.

Diz-se falsamente que a legalização do aborto diminui a morte materna. Ora, “... mais de 59% das mortes maternas do mundo ocorrem nos países que têm as leis menos restritivas. Na Índia, por exemplo, onde existe uma legislação que permite o aborto em quase todos os casos desde 1972, é onde mais mortes maternas ocorrem. A cada ano, registram-se cerca de 136.000 casos, equivalentes a 25% do total mundial, que para o ano 2000 se calculou em 529.000 [...] Nos países desenvolvidos também se pode ver que não há uma correlação entre a legalidade do aborto e os índices de mortalidade materna. A Rússia, com uma das legislações mais amplas, tem uma taxa de mortalidade materna alta (67 por 100.000 nascidos vivos), seis vezes superior à média. Em contraste, a Irlanda, onde o aborto é ilegal praticamente em todos os casos, possui uma das taxas de mortalidade materna mais baixas do mundo (5 por 100.000 nascidos vivos), três vezes inferior à do Reino Unido (13 por 100.000 NV) e à dos Estados Unidos (17 por 100.000 NV), países onde o aborto é amplamente permitido e os padrões de saúde são altos”.

"Milhares de mulheres estão morrendo... bla bla bla..." - A Falácia

Os dados disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde - vide http://www.datasus.gov.br ) informam para os anos de 1996 a 2002 números que vão de no máximo 163 (no ano de 1997) a no mínimo 115 (no ano de 2002) de “mulheres mortas em gravidez que terminou em aborto”. os dados disponíveis do Sistema Único de Saúde – SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apontam, nas últimas décadas, para uma contínua e expressiva redução da taxa de mortalidade materna decorrente de aborto no Brasil,

Com um detalhe importante: essa cifra engloba não só a morte materna devida a abortos provocados. Ela engloba: gravidez ectópica, mola hidatiforme, outros produtos anormais da concepção, aborto espontâneo, aborto “por razões médicas e legais” (sic), outros tipos de aborto, aborto não especificado, e falhas de tentativa de aborto. Com uma gama tão abrangente, a cifra não chega a duas centenas anuais, para decepção dos abortistas.

Conforme divulgação constante da Biblioteca Virtual da Saúde (http://www.bvs.gov.br/), de um total de 247.884 atendimentos no SUS, no ano 2000, relacionados a abortos espontâneos e por outras causas (nas quais estariam inseridos os abortos provocados), houve 67 “óbitos hospitalares”, ou seja, número incomparavelmente menor que o que costuma ser divulgado.

Enfim, como provar, pelos dados do SUS, que a morte materna por aborto é muito pequena no país?

Vá até o sítio http://www.datasus.gov.br/ , clique em "Informações de Saúde" e depois em "Estatísticas vitais: mortalidade e nascidos vivos". Marque depois o item "Óbitos maternos, desde 1996" e Abrangência Geográfica "Brasil por Região e Unidade da Federação".

É gerada então uma enorme tabela (que eu aconsenho recortar e colar em uma planinha, como fiz)



Esse número, já tão pequeno, pode ser reduzido a zero, se o governo, ao invés de estimular o aborto, combater a sua prática.

sábado, 1 de dezembro de 2007

mundo: "Então sereis atribulados e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome"

Mateus 24:9 - O princípio das dores!
A perseguição àqueles que não negam o nome de Jesus Cristo em suas vidas!

Radicais mulçumanos destroem e saqueiam igreja vazia - Publicado por Redação em 1/12/07

INDONÉSIA - No último dia 18 de novembro, mais de 250 radicais mulçumanos atacaram as dependências da Igreja Cristã Pasudam, em Bandung, em Java Ocidental. Armados de barras de metal, o bando destruiu o equipamento de som da igreja, vidros, lâmpadas e cadeiras. Não houve vítimas.

"Os radicais observaram o prédio vazio. Depois, eles começaram a destruir a igreja e a jogar objetos destruídos para fora", declarou o reverendo Simon Timorason

Os ataques contra as igrejas na Indonésia continuam desenfreados, em especial na província de Java Ocidental. Em 2007, mais de 25 igrejas e centros de louvor e adoração foram fechados, invadidos e demolidos por grupos fundamentalistas islâmicos. Apesar das investigações policiais, todos os criminosos continuam soltos ou foragidos e ainda não houve nenhuma condenação.

Crianças não são poupadas ao cruzarem a fronteira na Coréia - Publicado por Redação em 30/11/07

CORÉIA DO NORTE - O norte-coreano Jong-Cheol (esse não é seu nome verdadeiro) cresceu sem seu pai, que morreu jovem. Quando era pequeno, a avó lhe contava histórias bíblicas. Como muitas crianças que vivem na Coréia do Norte, assolada pela fome, depois de certa idade, ele começou a perambular pelo país à procura de comida até que um dia cruzou a fronteira com a China.

Na China, o menino foi recolhido por um missionário chinês. Foi ali que ele conheceu Jesus e o aceitou como seu salvador pessoal. Naquele momento entendeu que sua mãe e sua avó também eram cristãs.


Certo dia, Jong-Cheol foi capturado com outras crianças. A polícia chinesa os prendeu e eles foram deportados para a Coréia do Norte, fato que ocorre com milhares de crianças e adultos todos os anos (e que é o motivo do protesto internacional).

De volta à Coréia do Norte, as crianças eram interrogadas diariamente, às vezes com uso de violência. Uma das crianças não resistiu e contou que Jong-Cheol era cristão. O menino foi executado por recusar-se a negar Jesus.

Protesto Internacional

Como resposta ao tratamento que os refugiados norte-coreanos recebem na China, a Coligalição de Liberdade da Coréia do Norte – a qual a Portas Abertas faz parte – planeja um "Protesto Internacional Contra o Tratamento Violento Dispensado aos Refugiados Norte-Coreanos na China".

Entre hoje e amanhã, dia 1º de dezembro, manifestações, entrega de petições e vigílias de oração serão feitas em frente aos consulados e embaixadas chinesas em cidades ao redor do mundo. No Brasil a mobilização ocorre no sábado das 9h30 ao meio-dia em frente à Embaixada e representações diplomáticas da China.

"As manifestações são uma forma de pressionar o governo chinês a cumprir suas obrigações segundo o Protocolo de 1967, Relativo ao Estatuto dos Refugiados, da ONU", declara Lindsay Vessey, coordenadora da área de ativismo da missão Portas Abertas nos Estados Unidos.

"De acordo com essa convenção, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) deveria ter acesso aos refugiados norte-coreanos que se encontram na China – estima-se que existam entre 100.000 a 300.000 – e poder protegê-los e ajudá-los a encontrar asilo em outros países como os EUA e a Coréia do Sul".

Porém, a China manda os refugiados de volta à Coréia do Norte, onde eles enfrentam uma punição terrível; morte, como foi o caso de Jong-Cheol ou prisão por um longo período de tempo.

"O governo chinês precisa saber que os cristãos ao redor do mundo estão a par e se importam com essa flagrante violação dos direitos humanos e que estaremos comprometidos em continuar orando e ajudando os refugiados, muitos dos quais cristãos", explica ela.

Não esqueça, o protesto no Brasil começa às 9h30 deste sábado e termina ao meio-dia nas representações diplomáticas chinesas de duas cidades:

Rio de Janeiro
Consulado Geral da República Popular da China
Fax (0--21) 2551-5736
E-mail: chinaconsul_rj_br@mfa.gov.cn
Rua Muniz Barreto, 715, Botafogo,
Rio de Janeiro - RJ

São Paulo
Consulado Geral da República Popular da China
Fax (0--11) 3062-4396
E-mail: consuladodachina@terra.com.br
Rua Estados Unidos, 1071, Jardim América,
São Paulo - SP

As pessoas que moram em outras cidades podem participar enviando um fax ou e-mail para:

Brasília - Embaixada da República Popular da China
Fax: (0--61) 346-3299
E-mail: chinaemb_br@mfa.gov.cn

Por favor, para que possamos quantificar o número de protestos, envie uma cópia da sua manifestação escrita para o email: mobilizacaocoreiadonorte@gmail.com

A Coligação de Liberdade da Coréia do Norte reúne organizações não governamentais, de direitos humanos e religiosas americanas e coreanas, cujo principal objetivo é levar liberdade ao povo da Coréia do Norte e assegurar que os direitos humanos e a política mundial com relação à Coréia do Norte recebam atenção prioritária. Para conhecer o site (em inglês) da coligação, clique:
http://www.nkfreedom.org


Evangélicos são presos em vigília, mulheres e crianças apanham - Publicado por Redação em 27/11/07

CUBA - Forças de repressão do governo cubano bateram brutalmente em famílias cristãs de um bairro pobre de Havana que realizavam uma vigília de oração em nome de todos os prisioneiros políticos cubanos.

- A mobília e os pertences pessoais de um defensor de direitos humanos, Juan Bermúdez Toranzo, de 30 anos, foram completamente destruídos.

“Os ativistas foram presos e ameaçados de processo", disse Juan Carlos González Leiva, um advogado cristão cego que conduz a Fundação Cubana de Direitos Humanos e o Conselho de Direitos Humanos.

Segundo ele, os problemas começaram na última quinta-feira, 22 de novembro, quando cerca de 30 funcionários da polícia política cubana e do Escritório Cubano de Segurança Estatal invadiram, violentamente, a região de San Miguel del Padron, em Havana.

A polícia, contou Leiva, "bateu brutalmente em todas as famílias e vizinhos presentes, incluindo mulheres e crianças."

O ativista foi "arrastado junto com o filho de dois anos do quarto dele para fora da rua e jogado em um carro de patrulha com outros ativistas da Fundação Cubana de Direitos Humanos." Não se sabe o que aconteceu com o bebê.

O pastor Yordis Ferrer, que conduz uma congregação pentecostal, foi levado junto com quatro ativistas de direitos humanos a uma delegacia de polícia local para investigação, todos ainda são detidos", disse González Leiva.

O pastor foi detido porque foi socorrer a esposa, Nery, enquanto os guardas batiam nela.


Extremistas hindus interrompem culto dominical - Publicado por Redação em 24/11/07

ÍNDIA - Extremistas hindus interromperam um culto dominical, aterrorizando o pastor e os membros de seu rebanho. O incidente aconteceu no dia 11 de novembro em Vidyaranya Pura, Mysore, no Estado de Karnataka no sul da Índia.

De acordo com o site www.persecution.in, por volta das 11 da manhã, um grupo de 30 fundamentalistas hindus entrou no local onde ocorria o culto.

Eles forçaram o pastor Raju a parar a reunião e começaram a amaldiçoá-lo em alta voz.

Conta-se que os invasores disseram que a Índia era um país hindu e que um culto em louvor a Jesus Cristo não poderia ser permitido. O site informou que os fundamentalistas também ameaçaram a congregação com mais ataques caso os cultos continuassem.

O pastor Raju lidera o culto de louvor em um centro comunitário há cerca de um ano e meio.

De acordo com o http://www.persecution.in/ , os hindus deixaram o centro comunitário dizendo que “não os atacariam porque havia muitos cristãos reunidos”. O site disse que durante o culto havia 100 cristãos no local.

Um coordenador do Conselho Global de Cristãos Indianos , o pastor da igreja e outros cristãos que estavam no culto prestaram queixas à polícia.


Estudantes de faculdade Bíblica sofrem agressões - Publicado por Redação em 23/11/07

ÍNDIA - Quatro estudantes de uma faculdade Bíblica na cidade de Bhiwandi, Estado de Haryana, foram atacados por hindus nos últimos dias em duas ocasiões distintas.

De acordo com o Conselho Global de Cristãos Indianos ( GCIC, sigla em inglês), radicais hindus cercaram dois estudantes e os levaram à força até uma igreja batista na semana passada.

Nesse meio tempo, os fundamentalistas também arrastaram um funcionário da igreja e ameaçaram incendiar o templo. Os três foram espancados.

A polícia chegou muito tempo depois à igreja batista e levou os cristãos feridos junto com os agressores para a delegacia de polícia. Uma queixa foi registrada pela polícia de Haryana contra os fundamentalistas.

Em um incidente separado, outros dois estudantes de uma escola bíblica em Ambala, na cidade de Bhiwandi, foram capturados por membros de uma organização hindu, no dia 15 de novembro, enquanto distribuíam literatura cristã.

Os rapazes foram espancados em público e tiveram os seus materiais religiosos queimados. A polícia registrou uma ocorrência contra os oito radicais envolvidos, mas não soube dizer se há conexão entre esse ataque e o outro.


Casal iraniano julgado por apostasia pode ser condenado à morte - Publicado por Redação em 19/11/07

IRÃ - Um casal cristão iraniano foi castigado com açoites de chicote por deixar o islã, em um caso que acirrou ainda mais as preocupações com a perseguição religiosa no Irã, segundo informações de um grupo de direitos humanos. Eles ainda podem ser condenados à morte.

Seis funcionários, provavelmente da temida polícia religiosa iraniana, visitaram a casa do casal em setembro e os levaram para um castigo. Os nomes deles não foram divulgados por motivos de segurança.“O marido realmente é um ex-muçulmano que se tornou cristão há anos, mas a esposa nasceu em uma família cristã assíria e nunca foi uma muçulmana", explicou uma fonte que tem contatos próximos.

Em julho deste ano, o caso do casal chegou à Corte, onde eles admitiram que são cristãos. "A lei os considera muçulmanos e o julgamento que está sendo conduzido no tribunal os coloca como apóstatas do islã, sujeitos, conseqüentemente, a um castigo brutal."

Infelizmente, este não é um caso isolado. Mas apesar dos perigos de vida, cristãos iranianos que vivem em outros países planejam voltar para sua terra natal, a fim de pregarem o Evangelho.

(Fonte: Portas Abertas)