sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem financia o aborto ilegal no Brasil???

...das projeções populacionais da ONU para o ano de 2300, uma das quais prevê uma redução populacional de 6 bilhões de habitantes para apenas 2 bilhões, o que não poderia supor-se que se daria espontaneamente, sendo portanto uma projeção que pressupõe um trabalho de implantação do aborto e do controle da natalidade.Trata-se de uma imposição externa de políticas de controle populacional sobre uma população que é contrária à sua prática. Não é, de modo algum, planejamento familiar, nem uma questão de saúde pública.
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Está novamente para ser votado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados em Brasília um projeto de lei que tramita sob o nome de PL 1135/91. De autoria do governo Lula, o projeto pretende legalizar no Brasil o aborto, por qualquer motivo, durante todos os nove meses da gravidez.



O projeto, que pretende legalizar o aborto de modo a transformá-lo em um direito e torná-lo totalmente livre para qualquer caso durante todos os nove meses da gravidez, foi elaborado pela Comissão Tripartite organizada pelo governo do presidente Lula na primeira metade do ano de 2005.

Por causa da pressão da sociedade brasileira que se posicionou contra o mesmo, o projeto não conseguiu ser votado em 2005, foi desarquivado no início de 2007 a pedido do deputado José Genoíno e será votado nas próximas semanas no Congresso Nacional.

No dia 27 de junho de 2007 foi realizada na Câmara dos Deputados uma audiência pública sobre o PL 1135/91 na qual foram ouvidas duas autoridades a favor da vida e duas autoridades a favor do aborto.

O resultado foi vergonhoso para os que tentaram defender o aborto mas, como sempre, nada foi publicado pela imprensa. A favor do aborto estavam a ex deputada Jandira Feghali, relatora anterior do projeto, e o Dr. Adson França, falando em nome do Ministro da Saúde.

A favor da vida estavam a Dra. Zilda Arns, médica pediatra, ex candidata ao prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho junto à Pastoral da Criança, e a Dra. Marli Virgínia Nóbrega, médica obstetra na rede pública de Brasília.

Contestando o Ministro da Saúde, que afirma que o problema do aborto é um problema de saúde pública, a Dra. Marli denunciou que a imposição do aborto é na realidade uma questão de controle demográfico que está sendo planejado por organizações externas ao Brasil.

Após mostrar em um gráfico as projeções populacionais da ONU para o ano de 2300, uma das quais prevê uma redução populacional de 6 bilhões de habitantes para apenas 2 bilhões, o que não poderia supor-se que se daria espontaneamente, sendo portanto uma projeção que pressupõe um trabalho de implantação do aborto e do controle da natalidade, a Dra. Marli afirmou que a pressão para a legalização do aborto existe por causa de "ações que tem origens principalmente externas ao Brasil que visam a redução da população brasileira independentemente da opinião pública do Brasil e dos deputados que estarão votando as leis.

Trata-se de uma imposição externa de políticas de controle populacional sobre uma população que é contrária à sua prática. Não é, de modo algum, planejamento familiar, [nem uma questão de saúde pública].

Os organismos que estão trabalhando internacionalmente pela aprovação do aborto são as fundações [que planejam e financiam as ações] e as organizações não governamentais [que as executam] e que promovem tudo isto com enormes somas de dinheiro, como as Fundações Ford e Rockefeller entre as fundações e a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos, a Benfam e o IPAS, entre as ONGs".

A Dra. Marli acrescentou que afirma-se que o projeto de legalizar o aborto é atribuído ao propósito de acabar com o aborto clandestino, que seria a causa das mortes maternas que supostamente querem diminuir-se.

"Mas quais são as causas do aborto clandestino no Brasil?", perguntou a Dra. Marli. "Quando estudamos a documentação referente a este assunto verificamos que as instituições que trabalham em favor da legalização do aborto são as mesmas instituições que financiam as clínicas de abortos clandestinos. Primeiro elas financiam a implantação das clínicas. Depois querem legalizar o aborto para acabar com o problema que elas próprias criaram. Isto não é direito reprodutivo!".

Neste dia ali estava defendendo o projeto a ONG Católicas pelo Direito de Decidir, conhecida promotora do direito ao aborto e também da aprovação deste infame projeto de lei, a qual admite ela própria que mais de 99% de seu orçamento disponível para promover a difusão e a legalização do aborto não provém de brasileiros, mas de doações de instituições estrangeiras.

Os relatórios anuais da Fundação Ford, uma das principais financiadoras mundiais da legalização do aborto, mostram que praticamente todos os anos foram feitas doações da ordem de diversas centenas de milhares de dólares à sede central das Católicas pelo Direito de Decidir em Washington e às suas filiais nos países da América Latina.

As doações à regional brasileira nunca são inferiores a cem mil dólares ao ano. Em 2003 a sucursal brasileira das Católicas recebeu, apenas da Fundação Ford e somente para o trabalho de um ano, sem mencionar o montante recebido de outras fundações, um total de U$ 430 mil dólares.

As Católicas pelo Direito de Decidir foram fundadas em 1993 no Brasil graças ao apoio financeiro da Fundação MacArthur, que durante os anos 90 investiu 36 milhões de dólares na implantação do aborto no Brasil, este montante não incluindo outros programas similares que estavam sendo desenvolvidos pela mesma Fundação no México, na Índia e na Nigéria.

Segundo uma reportagem publicada pelo New York Times em 27 de fevereiro de 2007, "hoje o orçamento [anual] das Católicas pelo Direito de Decidir, [apenas da seção norte americana], é de três milhões de dólares, amplamente financiado por Fundações bem conhecidas, entre as quais a Fundação Ford".

O plano de controle mundial da população da USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional do Governo Federal dos Estados Unidos, a maior de todas as organizações que já existiram na promoção do aborto clandestino durante o final dos anos 60 e a década dos anos 70) nos anos 70 incluía a promoção do aborto, ilegal ou não, em todo o terceiro mundo. Foram desenvolvidos novos equipamentos para a prática do aborto, distribuídos a milhares de médicos de mais de 70 países do terceiro mundo.

Conforme uma série de relatórios publicados recentemente por Reimert Ravenholt, na época o diretor de programas populacionais da USAID, o órgão utilizou-se de uma verba concedida pelo Congresso americano no montante de um bilhão e trezentos milhões de dólares para deter o crescimento populacional em todo o terceiro mundo.

Ravenholt afirma também, para quem ainda se ilude de que o aborto está sendo promovido por causa da saúde das mulheres, que com os programas desenvolvidos pela USAID nos anos 70 era possível, utilizando a pílula e a esterilização, diminuir significativamente a taxa de crescimento populacional em qualquer país do terceiro mundo em um período de cinco anos, ou em um período de apenas dois anos, caso também fosse utilizado o aborto provocado.

Com o advento do governo Carter e depois do governo Reagan, a USAID foi proibida de patrocinar o aborto diretamente com o dinheiro do contribuinte norte americano. O trabalho realizado na área do aborto, tanto o legal quanto o ilegal, com o apoio dos diretores da USAID, foi assumido principalmente pela organização não governamental norte americana IPAS. (IPAS, uma ONG atualmente atuando também no Brasil, na abertura de clínicas de aborto clandestino na América Latina.)
O IPAS fornece equipamento para a realização do aborto no mundo inteiro e atualmente, com a conivência do governo brasileiro, ministra abertamente cursos de técnicas de aborto a mais de mil novos médicos por ano no Brasil.
Os cursos são anunciados com antecedência no próprio site da instituição, e são ministrados, em sua maioria, em maternidades do governo.


Os calendários dos cursos no Brasil podem ser acessados no endereço
http://www.ipas.org.br/agenda.html

Todos estes cursos são anunciados publicamente e com antecedência há mais de dez anos, desde o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, sem que ninguém jamais tivesse tomado nenhuma providência a respeito, nem na classe médica nem fora dela.

Segundo um estudo publicado pela Universidade de Harvard, os Estados Unidos haviam-se convertido, já nos anos 80, "na principal fonte mundial de capital para serviços de abortos".

O mesmo estudo também afirma que “a maioria das organizações que fornecem fundos para a promoção do aborto operam de maneira clandestina e usualmente ilegal. Uma das organizações mais agressivas nesta área é o IPAS”.

A estratégia da organização consiste na identificação de médicos que estejam interessados na prática do aborto, não importando se ele é legalizado ou não, e em ajudá-los a iniciar novos serviços.

No momento o IPAS está financiando clínicas em vinte países, incluindo o México, o Brasil e a Indonésia, países nos quais o aborto é ilegal. O IPAS está também treinando parteiras na prática do aborto nas Filipinas, onde o aborto não somente é ilegal ... como também o método que está sendo ensinado é especificamente banido pelo atual governo".

Ainda no mesmo estudo de Harvard pode-se ler que “A promoção do aborto ilegal pode ser encontrada registrada inclusive em programas populacionais da ONU rotulada sob títulos como ‘aumento do compromisso governamental para programas eficientes de planejamento familiar’, ‘financiamento seletivo de projetos de planejamento familiar inovadores e de baixo custo em países em desenvolvimento’, ou programas de ‘atividades nativas em planejamento familiar facilmente expansíveis ou multiplicáveis’”.

Adrianne Germain, co-fundadora da International Women Health Coalition, a ONG que instrumentalizou a tomada da ONU pelas organizações feministas nas Conferências Internacionais de Cairo e Pequim respectivamente em 1994 e 1995, e após a reunião de Glen Cove em 1996 nos Comitês de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU que passaram a pressionar os países latinos americanos a legalizarem o aborto, afirma em um depoimento publicado na Internet que em 1984, quando ocupava o cargo de representante da Fundação Ford em Bangladesh, ela mesmo liberou três quartos de milhão de dólares apenas para financiar o aborto clandestino naquele país.

No mesmo depoimento Adrianne afirma também que, alguns anos depois, tendo que viajar diversas vezes ao Brasil para a organização de congressos, sempre trouxe consigo em sua bagagem equipamentos para a realização de abortos, os quais eram distribuídos para clínicas clandestinas brasileiras nos estados de São Paulo e do Amazonas.

O mesmo faziam outras colegas da mesma entidade na Colômbia, na Venezuela e no Peru, países onde o aborto é ilegal até hoje. Segundo as palavras de Adrianne, "nós apoiamos pessoas extraordinárias na Colômbia, na Venezuela e no Perú, todas elas ligadas a serviços de aborto seguro ou intermediando estes serviços".

Estes dados representam algumas dentre as muitíssimas evidencias disponíveis que revelam que as organizações que promovem a legalização do aborto sob o pretexto de ser impossível controlar o aborto clandestino são as mesmas que promovem o aborto clandestino em todo o mundo.

Fonte: Mídia Sem Máscara

Um comentário:

Paula disse...

Nenhuma legalização do aborto pode ser feita até os nove meses. Se é legalização segue padrões e recomendações mundiais, portanto, até os 3 meses por decisão da mãe, podendo ser extendida somente por risco de morte da gestante.